As verrugas genitais são conhecidas desde a antiguidade, quando foram relatados as lesões provocadas pelo papilomavírus (HPV) humano na forma de verrugas. Hipócrates (460 – 377 a.C.) utilizou o termo condiloma para identificar tais verrugas genitais. Apresenta alta prevalência vez que foi encontrado que 27% das mulheres assintomáticas possuem o DNA do HPV na vagina, presença essa indesejável, detectada pelos exames de captura hibrida II e reação de cadeia de polimerase. O HPV está relacionado ao Câncer do Colo do Útero, O conhecimento dessa doença é importante na prevenção e detecção precoce da mesma.Saiba mais:
- O câncer do colo do útero é a segunda neoplasia mais freqüente do sexo feminino.
- Após 12 meses da primeira relação, 25% das mulheres já apresentam HPV cervical (colo do útero)
- 99,7% dos cânceres cervicais apresentam DNA do HPV de alto risco.
- Papilomavírus humano são mais de 120 subtipos diferentes e aproximadamente 40 deles infectam o trato genital.
- Os subtipos mais agressivos são os 16 e 18, relacionados ao câncer do colo do útero.
- Os subtipos 6 e 11 estão associados às lesões benignas como a verruga simples e o condiloma, acometem não só os genitais mas também a boca e laringe.
- Período de incubação do HPV é de três a oito meses. Tempo de aparecimento da lesão - indeterminado.
- Nem toda lesão por HPV se transformará em câncer.
- A biologia do vírus é distinta, cada mulher tem uma competência imunológica variada.
- Algumas mulheres podem eliminar o vírus; quanto mais jovem a mulher menor é a competência imunológica para lidar com o vírus, daí a indicação da vacina.
- Após a infecção por HPV de alto risco, a probabilidade de desenvolver câncer é de 50 a 100 vezes maior em mulheres que nunca tiveram contato com o vírus. Igualmente o risco de desenvolver a lesão de alto grau é 300 vezes maior.
- Os co-fatores para desenvolver a doença são: tabagismo, multiplicidade de parceiros, usa de contraceptivos orais, deficiência nutricional, presença de doença venérea e idade precoce da primeira relação sexual.
- Apesar do uso do preservativo não garantir proteção contra o HPV ele deve ser sempre usado, pois previne as doenças sexualmente transmissíveis, que segundo o item acima é um fator que soma ao vírus de alto risco e os dois fatores juntos são decisivos para o aparecimento do câncer cervical. Manutenção da higiene íntima, visita periódica ao seu ginecologista ou consulta a qualquer sintoma anormal garantem a saúde genital.
- As vacinas contra o HPV são profiláticas e à semelhança de outras vacinas que são administradas na infância, são mais eficazes quando administradas antes da exposição ao vírus, esta fase corresponde
A pré-adolescência e adolescentes jovens. Neste caso em especial refere-se às meninas, a vacinação dos homens permanece ainda incerta, apesar dos homens apresentarem altas taxas de infecção pelo HPV; APRESENTANDO UM RISCO ELEVADO DE DESENVOLVEREM VERRUGAS GENITAIS E CÂNCER INVASIVO DO PÊNIS E ANUS.
- Mulheres que são positivas para o HPV podem tomar a vacina. Estudos demonstram proteção contra os tipos que a mulher não foi contaminada( no caso, vacina quadrivalente recombinante que imuniza contra HPV 6,11,16 e 18)
- A vacina ainda não foi liberada para uso em gestantes.
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