Estresse nosso de cada dia.
Cada vez mais pessoas recorrem aos medicamentos e aos serviços de saúde com sintomas de ansiedade, angústia, fobias, distúrbios afetivos e de depressão.
A síndrome do pânico é uma tônica da sociedade atual, mesmo velada, escondida dos olhos curiosos da vida alheia, é falada, comentada e anunciada nas rodas de conversa. Aos quatro ventos.
Quem tem procura esconder, que teve não quer comentar. Faz mal falar em sociedade das suas agruras, assim temem as pessoas. Medo de serem discriminadas como loucas, desequilibradas ou nervosas, ainda é tabu. Quem? Eu? Não! Imagina, foi só um momento de estresse! Mas é real, nosso mundo está ansioso, estressado, individualista e medroso.
Veja como é:
A pessoa tem a sensação que não vai respirar, sente tonturas, parece que vai desmaiar, sente uma sensação de morte iminente que a faz suar frio, um mal estar geral a paralisa. Vai ao hospital, faz vários exames, acha que vai morrer! Qual a surpresa quando recebe os resultados dos exames: todos normais – o médico diagnostica: Estresse, pode ser Síndrome do Pânico, prescreve um antidepressivo e aconselha procurar um psiquiatra. A pessoa não acredita que seja verdade, passado alguns dias nova crise, e as crises se repetem e passam a caracterizar o transtorno.
Segundo os estudiosos o termo Pânico se deve ao caráter súbito e inexplicável dos ataques, este é um transtorno causado pela ansiedade patológica, é uma crise de desamparo que aparece em situações de estresse, quando a pessoa se sente desprotegida.
Pode acometer os dois sexos, porém é muito mais freqüente nas mulheres.
O aumento dos casos de ansiedade, está vinculados à nossa vida moderna, fatores como: estresse cotidiano, bulying, dedicação exagerada ao trabalho, violência urbana, mundo globalizada com mídia escancarando e explorando sem cessar dores, desastres naturais e coletivo,o trânsito caótico e congestionado das grandes cidades diariamente, ruídos e barulhos exagerados ambientais, tudo isto acaba levando ao esgotamento físico e mental das pessoas.
Hoje temos também um excesso de atividades e informações, que segundo os especialistas ultrapassam a capacidade do nosso cérebro de processar as informações, decodificar, armazená-las e utilizar no dia adia.
Isto tudo leva a déficit de atenção, associe-se ao fato que fatores estressores elevam o nível de cortisol na circulação que acaba danificando os neurônios ( células nervosas) e por fim comprometendo a memória. È a chamada “Síndrome da Fadiga de informação”.
Tenho um amigo que renunciou a televisão, aos noticiários, aos cartões de crédito e cheques quando começou a perceber que sua vida tinha saído do seu controle.
Entendeu que por mais que nos esforcemos não daremos conta de tudo, optou pela calma, pelo simples pelo descomplicado.
Todos esses acontecimentos que estão ocorrendo com o vizinho, minando a saúde das pessoas, podem levar a desequilíbrios do sistema imunológico e distúrbios psíquicos, você também não está imune, é uma epidemia silenciosa.
Reveja sua rotina, diminua sua exposição a fatores estressantes, desacelere, desconecte-se periodicamente, do excesso de informações, da busca por de altos desempenhos, das cobranças generalizadas.
Pesquisadores recomendam períodos de descanso de 10 a 15 dias ao longo do ano, isto é FÉRIAS, descanso, que é mais proveitoso e benéfico para a saúde do que férias de 30 dias a cada 11 meses, isto evita que a pessoa tenha sua saúde abalada por situações estremas de estresse, com circuitos sobrecarregados, dando choque e curto circuito, a ponto de apresentar uma síndrome de esgotamento geral.
Falando em trabalho esta síndrome de esgotamento chama-se de síndrome de Burnout ( queimar, consumir), leva o individuo a um circulo vicioso, difícil de se libertar até que chega ao colapso físico e psíquico.
Quem não pode dividir as férias precisa aprender a ter momentos durante o dia para breves repousos, desligar um pouco a mente, aprender a meditar.
Um mundo agitado, impulsionado por pulsos e pulsos de adrenalina esgotam as pessoas e encurraladas elas não acham outra opção a não ser acelerar mais ainda até que o último pavio seja acesso
Pense: quem é que está no comando da sua vida?
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